Esses dias conversando com conhecido que é atuário, ele me falou que as seguradoras já estão calculando que pessoas nascidas nos dias atuais poderão atingir até 120 anos de idade no futuro. Vocês já devem ter ouvido falar na profissão de atuário que são os profissionais responsáveis fazer os cálculos de risco dos seguros de vida nas seguradoras.

Ele me falou também que para as pessoas que nasceram nas décadas anteriores, os cálculos já consideravam hoje uma vida média de 80 anos.

E você deve estar perguntando o que isso tem a ver comigo?

Tem tudo a ver, pois se você tem, por exemplo, 30 anos e trabalha no que não gosta, levando em consideração que até lá as pessoas irão se aposentar com no mínimo 70 anos, você ainda terá cerca de 40 anos fazendo o que não gosta. Seus dias continuarão sendo, dias pouco motivadores e produtivos como os de hoje. E levantar mais 40 anos assim é dureza.

Sim, pouco produtivos, pois quando se faz o que se gosta, a produtividade é extremamente alta. Imagine algo que você gosta de fazer? Aquela coisa que você poderia ficar horas fazendo, não vê a hora passar e nem lembra sequer de comer ou ir ao banheiro?

Podemos chamar isso de “estado de fluxo”, um estado de alta produtividade e concentração com rendimento, motivação e satisfação altíssimos. Esse “estado de fluxo” bem direcionado pode gerar satisfação a você e as pessoas a sua volta, alta qualidade de serviço e dinheiro caso você saiba direcionar o que você deseja fazer ao que as pessoas estejam dispostas a pagar.

Pessoas que trabalham fazendo o que gostam vivem mais, também fazem as pessoas a sua volta mais felizes e tem a saúde bem melhor do que as pessoas que vivem estressadas. Pois está mais do que provado os estragos que o estresse pode fazer no seu cérebro e no seu corpo a longo prazo.

Isso também não significa que você terá que fazer algo que escolher para o resto da vida. Você pode sempre mudar. Mude uma, mude duas, mude três, mas faça da sua vida uma experiência agradável e não um martírio. Aprenda coisas novas. Aprenda novos ofícios. Se desenvolva. A final não é isso que viemos fazer aqui nesse mundo?

Saia da sua zona de conforto! E lembre que ninguém disse que o caminho será fácil. Que as pessoas que você mais gostaria que te apoiassem talvez não apóiem nessa jornada, que é um caminho às vezes de escolhas solitárias e sacrifício constante. De abstinência e disciplina. De obstáculos e vitórias, mas que vale a pena. Melhor do que morrer vivo a cada dia. E chegar ao final da vida com a sensação de que faltou algo e a experiência aqui não foi completa. Pessoas realizadas têm menos medo da morte do que pessoas que deixaram a vida passar em vão. Também tem energia de sobra e alta performance.

Talvez você que lê essa mensagem não viva 120 anos, mas com certeza poderá fazer dos seus 70, 80, 90 ou 100 anos algo bem mais agradável e divertido! Pense nisso!

Eduardo Drummond – Psicólogo Clínico e Coach – CRP 05/35489 – www.azulpsicologia.com.br

Autor do livro: “Vivendo sem Calmantes – ajudando você a se libertar dos calmantes, da ansiedade e da depressão”

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