Muito tem se receitado de calmantes e antidepressivos de forma abusiva. Hoje qualquer pessoa tem acesso fácil a remédios psiquiátricos em busca de uma solução rápida e milagrosa. O fato é que na maioria das vezes isso não acontece, pois esses tipos de remédios podem ajudar em alguns casos, podem ser imprescindíveis em outros e podem piorar o quadro de alguns clientes aumentando até o risco de suicídio e de dependência química.
Embora a verdade que seja amplamente divulgada é que funciona para 100% das pessoas e que irá restaurar o “equilíbrio químico do cérebro”, o fato é que nenhum remédio funciona 100%, nem a psicoterapia. Na realidade existem diversos estudos com tomografia computadorizada mostrando que esse “desequilíbrio químico” pode ser retomado de diversas formas, por exemplo com: exercícios físicos, psicoterapia, meditação, yoga, mudando o estilo de vida, remédios e muitos outros.
Se você está pensando em antidepressivos ou calmantes (benzodiazepínicos) como uma opção de tratamento, certifique-se em considerar cuidadosamente todas as opções de tratamento. Costumo dizer que apesar do “suposto saber” dos profissionais da saúde, qualquer indivíduo se conhece muito mais do que um desses profissionais para saber se algo está melhorando ou piorando a sua qualidade de vida.
As perguntas abaixo foram adaptadas da Helpguide, uma ONG baseada na Califórnia que tem parceria com a Harvard Medical School, e podem ajudá-lo a tomar sua decisão. Essas e muitas outras dicas também estão no meu livro: “Vivendo sem Calmantes – ajudando você a se libertar dos calmantes, da ansiedade e da depressão”:
Perguntas a si mesmo e a um profissional de saúde mental:
- O meu quadro é grave o suficiente para justificar o tratamento medicamentoso?
- A medicação é a melhor opção para o meu tratamento?
- Podem existir efeitos colaterais indesejados ou risco de dependência?
- Quais os tratamentos alternativos à medicação que poderiam me ajudar?
- Eu tenho o tempo e motivação para buscar outros tratamentos, como a psicoterapia e exercício físico?
- Que outras estratégias poderiam ajudar a melhorar o meu quadro?
- Se eu optar por tomar a medicação, eu deveria fazer terapia também?
Perguntas para fazer ao seu médico:
- Qual a formação do seu médico?
- Há alguma condição médica que poderia estar causando o meu quadro de saúde?
- Quais são os efeitos colaterais e os riscos do remédio que você está sendo recomendado?
- Há algum alimento ou outras substâncias que necessitarei evitar?
- Como essa droga interagirá com outras prescrições que estou tomando?
- Por quanto tempo terei que tomar esse medicamento?
- Será difícil retirar a droga?
- Será que o meu problema retornará quando eu parar de tomar a medicação?
Olá Robson, veja com seu médico se realmente a insônia é de muitos anos já tomando o Clonazepam ou se é resultado do Pondera. Tem grandes chances dela ter piorado em função da entrada do Pondera. O livro pode ser adquirido através do PagSeguro no link: https://www.azulpsicologia.com.br/livro-vivendo-sem-calmantes
Abs e Boa Sorte!
BOM DIA DR . ESTOU NESSE MOMENTO ACORDADO POR CAUSA DO RIVOTRIL A DEZ ANOS TOMO ELE ENFIM TOU TENTANDO TIRARA COM O PONDERA PASSADO PELO MEDICO MAS TA PIOR AINDA A SITUAÇÃO GOSTARIA DE COMPRAR SEU LIVRO COMO FAÇO PRA COMPRA-LO