Novos aparelhos como os smartphones, tablets, ultrabooks, juntamente com a facilidade ao acesso a internet tem estimulado um número muito grande de pessoas a aumentarem o seu tempo na rede e a dependência desses dispositivos.
Quando algumas dessas pessoas já apresentam algum quadro preexistente de ansiedade, pânico, hiperatividade, compulsão, entre outros, o contato com esses aparelhos pode se transformar em abuso.
Dessa forma, quando esses indivíduos se vêem impossibilitados de se comunicar por meio dos ambientes virtuais, internet ou telefone celular começam a apresentar a nomofobia. A palavra nomofobia surgiu na Inglaterra a partir da expressão “No Mobile Phobia” que significa a fobia de ficar sem telefone celular. A nomofobia é considerada um transtorno do mundo moderno e trata-se do medo de ficar incomunicável, longe do telefone ou desconectado da internet.
Segundo uma pesquisa realizada pela empresa de pesquisas YouGov e pelo UK Post Office Telecoms em 2008 com 2.163 adultos no Reino Unido, especialistas concluíram que a nomofobia pode afetar até 53 por cento dos usuários de telefonia móvel, com 48 por cento das mulheres e 58 por cento dos homens inquiridos admitir a experimentar sentimentos de ansiedade quando sem bateria ou crédito, perder seu telefone ou sem rede de cobertura.
De acordo com essa pesquisa, os principais sinais de nomofobia são:
– a incapacidade de desligar o telefone;
– a verificação obsessiva de chamadas perdidas, e-mails e textos;
– a tentativa constante de aumentar a vida da bateria;
– Ser incapaz de sair ou até mesmo ir a banheiro sem levar o telefone celular.
Então, será que você também sobre de nomofobia?
Eduardo Drummond – Psicólogo Clínico e Coach – CRP 05/35489 – www.azulpsicologia.com.br
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